Chamou a minha atenção que ontem lá pelas 8h00 da matina, véspera de comemorar a chamada Revolução dos Cravos – o 25 de Abril -, a bandeira tenha ficado com o brasão descosturado ou rasgado, como mostra a foto acima. Achei a visão daquilo bem significativa pela situação politico-econômica atual pela qual o país de Camões passa.
O Dia da Liberdade (25 de Abril) segundo este site (que explica tudo direitinho) também tornou-se conhecido como a Revolução dos cravos porque “O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.”
O plano de austeridade ditado pelo atual governo português tem sido alvo de contestações de praticamente toda a sociedade. O rigor é imposto pelo compromisso que há em saldar uma dívida monumental com a chamada Troika (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Européia), que espero não piorar e o país ser palco de uma tragédia grega.
O tempo também andou nublado hoje com a notícia da ausência dos oficiais da Associação 25 de Abril em solenidade realizada na Assembléia da República. Diz no site do jornal Expresso: “...A Associação 25 de Abril anunciou esta manhã que não participará este ano, pela primeira vez, nas celebrações oficiais da Revolução dos Cravos por considerar que ‘a linha política seguida pelo atual poder político deixou de refletir o regime democrático herdeiro do 25 de abril’...”
Taí meu namorado, o pai dele e todos nossos amigos tuga em Angola pra comprovar seu último parágrafo.
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