Situações/Oportunidades inesperadas: BC “Te Contei?”

Hoje o assunto da BC “Te Contei?”, de iniciativa do blog da Etienne, é falarmos sobre “o que de melhor aconteceu após uma mudança ou situação inesperada?”

Como já mencionei aqui em outra postagem, em janeiro de 2002 fizemos uma viagem para o sudoeste asiático que precisava de uma conexão em Paris. E olha, já começou bem, só que não! Entenda o porquê:

• Cadê avião? Chegou atrasado, demorou um tempão para ser limpo, fila para embarque a perder de vista, e acomodados na aeronave a autorização para decolar demorou uns 40 minutos. Total: cerca de 3 horas de atraso para pegar depois uma conexão para Cingapura, seguindo para Mianmar três dias depois de conseguir os vistos! #tamofrito
• Uffa, beleza, chegamos! Humpf… neve na pista, sem ter autorização para desembarque ficamos taxiando por quase uma hora. Desembarca, procura correndo a área de transfer e verifica que o voo da conexão jáelvis. Vamos ao balcão da Air France e, ao ver centenas de pessoas na fila (milhares de outros passageiros dormindo pelo chão de todo o Charles de Gaulles), sabemos que aquela é a pior nevasca que há muito tempo não caia.
• Duas horas e meia depois somos atendidos e não tem mais acomodação nos hotéis próximos. Dão-nos 200 patacas per capita, passagens remarcadas para a noite seguinte (as malas? estavam dando um rolê a caminho de Cingapura) e saímos de lá a caça de hotel para passarmos a noite. Conseguimos um quarto com uma cama de solteiro num hotel pequeno e charmoso, indicação fornecida pelo vigia de 2m de altura (seu lindo!) do hotel Concorde La Fayette.

Não fosse a beleza de sol que fez no dia seguinte, que nos possibilitou passearmos bastante, a minha primeira impressão da Cidade Luz seria catastrófica. A foto acima foi feita neste dia em que uma situação toda trabalhada no caos se tornou numa grande chance de aproveitar o momento e se divertir.

Situação semelhante tinha acontecido um ano antes numa viagem para Paraty, quando fomos de Santos para o Terminal Tietê para apanharmos ônibus para lá chegarmos. Não havia mais ônibus para aquele dia e acabamos por ficar num hotel em São Paulo, onde largamos as malas e fomos passear.  Porque é assim: conosco ninguém podosco! E aí fomos para o Museu do Ipiranga ou Museu Paulista da USP.

Estas são as situações adversas que se reverteram em boas oportunidades de divertimento que não esperávamos.

Fonte

Num outro momento, por estar atolada de coisas para providenciar e quase entrando em parafuso, acabei fazendo uma confusão que se tornou em algo benéfico. Também por causa de uma viagem nossa, eu precisava do meu passaporte e acabei pegando por engano um que já estava sem caducado, erro que (ainda bem) percebi no trajeto para São Paulo. Fizemos o check-in no hotel onde passaríamos uma noite e desci imediatamente a Santos para desfazer meu engano. Já na entrada de Santos, olhando dentro da minha bolsa, notei que estavam lá o meu cartão do convênio médico e também o da minha mãe que precisariam ser trocados. Minha mãe tinha uma consulta no dia seguinte e eu, aproveitando que o ônibus ia passar em frente do local da troca, desci, troquei, pequei um coletivo até a casa da minha mãe (ela não estava lá), deixei o cartão dela com um recado, apanhei o passaporte válido, fui para o terminal rodoviário e de novo segui para São Paulo. Cansei só de lembrar!

Às vezes ainda “troco as bolas” mas com dimensões dentro dos limites do razoável, acho!

E você? Quais as situações e/ou oportunidades suas que surgiram em condições adversas e que conseguiu reverter em algo positivo? Veja as outras histórias contadas nesta blogagem clicando no banner abaixo.