Este post faz parte da 2ª edição da blogagem coletiva promovida pelo blog "Desabafo de Mãe" em parceria com o "Luz de Luma, yes party!", da Luma Rosa que enviou o convite e aceitei o desafio de falar à respeito.
Muito antes de ter engravidado eu já tinha o desejo de amamentar meu(s) filho(s). Imaginava aquela cena toda da tal conexão de olhares e sentimentos durante a mamada. Mas o que me estimulava mesmo à respeito desta ideia era o fato comprovado de que ajudaria a saúde de um ser gerado por mim no inicio de sua jornada nesta vida. Se eu teria leite o suficiente, se doeria, isto teria de administrar quando chegasse o momento.
Daí que, como contei aqui na época em que o Miguel nasceu, fui diagnosticada com Síndrome de HELLP. Esta danada quase nos levou.
Depois do nascimento do Miguel, estive uns dias na UTI e no Semi Intensivo, e ele na UTI Neo-natal. Já no quarto me deram aquelas bombas elétricas para estimular a saída do leite. Ia me acostumando àquele puxa-puxa, mas minha pressão arterial não baixava, nem à base de vários medicamentos e nem por decreto federal.
Então, um dos médicos que fazia o acompanhamento do meu caso, decidiu mudar minha medicação. Perguntou se eu desejava muito amamentar meu filho a ponto de por minha vida em risco. Decidi que deveria tratar da minha hipertensão e ter meu filho em meus braços sendo alimentado com fórmulas adequadas a ele.
Como deste fármaco ainda não se tinha notícias sobre o uso por mulheres em fase de amamentação, o médico teria de me dar um outro medicamento para "secar" o leite. Assim se evitaria maiores problemas ao Miguel, que nasceu prematuro e ainda passou por uma braquicardia.
Meu filho ainda tomou, antes de eu ser medicada com os tais remédios, um pouco do leite que consegui colher com a tal bomba. Graças a Deus, ele é saudável e cresce velozmente. Mas é óbvio que eu preferiria ter dado o meu leite a ele, pois sei que muitas das cólicas que ele sofreu teriam sido menores com a amamentação.
E se a saúde de nossos filhos não for suficiente para quem possa amamentar o faça, li um artigo no Portal UOL cuja manchete informava que, segundo um estudo, mulheres que amamentam têm menor risco de Alzheimer.
Veja só quantos benefícios à saúde e não só a do bebê! Por estas e muitas outras razões eu, apesar de não ter podido amamentar, sou ativista deste ato.
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Puxa, quantos probleminhas, heim? E claro a amamentação é um lindo gesto , momento de aconchego, carinho entre mãe e filhos! beijos,chica
ResponderExcluirAcho eu que Miguel prefere mamãe vivinha e saudável, né?
ResponderExcluirEsses dias li o post da Lisa (http://londonbabee.blogspot.com.br/2013/08/questao-de-opiniao.html#comment-form) que está sofrendo com a opinião dos parentes do marido, que acham errado amamentar o bebê. Nunca tinha ouvido falar disso!
Oi, Luciene!!
ResponderExcluirNossa, que risco de vida você correu! Ficar na UTI e seu filho também! Acho que você foi bastante forte para superar tudo e estar hoje saudável ao lado do seu filho também cheio de saúde. Somente quem é mãe entende as mães. Talvez por isso ficamos mais amigas de nossas mães quando temos os nossos próprios filhos.
Obrigada por participar da blogagem coletiva!!
Beijus,