Fonte |
Diário de bordo. Data estelar ... não, péra! Tempo e evento errados. Estamos aqui para a 9ª edição do BookCrossing Blogueiro que é um projeto fantástico impulsionado pela Luma Rosa do blog Luz de Luma, Yes Party. A ideia deste movimento é libertar os livros que estão conosco e já não os lemos mais doando-os ou deixando-os em algum lugar para serem encontrados por alguém. Não é necessário que se tenha um blog para participar desta onda literária. Participa e divulga nas suas mídias sociais e depois envia o link para a Luma informando a sua liberação.
Fonte |
Partilhando do mesmo propósito deste projeto surgiu com a Trícia, do Espelho de Si, o BookCrossing Blogueiro Kids que está na 3ª edição, democratizando a leitura para os mais pequenos também!
Fonte |
Minha participação no 9º BookCrossing Blogueiro é com um livro que tem bem a cara da atual avalanche de escândalos que atinge os dois lados do Atlântico: o que tem sido apurado com a Operação Lava Jato, no Brasil; as implicações dos chamados Vistos Gold na Operação Labirinto, em Portugal, que ontem causou a saída do Ministro da Administração Interna.
Trata-se de Crónicas (Crônicas) do Sul do escritor chileno Luis Sepúlveda. Dele só tinha lido História de uma Gaivota e o Gato Que a Ensinou a Voar que adorei. Este livro liberto agora é uma compilação de artigos que denunciam, com humor ácido, a realidade política do Chile no período da ditadura de Pinochet.
"Sejamos solidários com os ladrões tradicionais do Chile, exijamos que todo o património do cartel dos Pinochet seja expropriado e devolvido aos seus legítimos donos: os Chilenos.
Assim, os nossos ladrões voltarão a sentir-se necessários, queridos, e porão de novo as suas máscaras, as suas luvas de camurça, os seus sapatos silenciosos, e voltarão a sair para roubar como deve acontecer num país civilizado."
Como na participação de último abril do BookCrossing Blogueiro, a minha libertação do livro foi feita em ambiente aberto e com um tempinho chove-não-chove. E percebo ao reler a minha postagem da 8ª edição, que o problema no Sistema Cantareira, que lá mencionei, só piorou! Eh, laiá!!!
Só que este ano consegui colocar em frente ao Tejo, bem embalado em plástico e com o bilhete avisando que não estava perdido. Fiquei espreitando de longe com o foco da câmera preparado para clicar o interessado(a). Demorou bastante até que alguém se aproximasse e o levasse pois muitos passavam conversando, correndo ou passeando os cães distraidamente. Além do fato de que por aqui pensam mesmo que se um livro está ali é porque alguém o esqueceu e não o tocam. Não fiz a foto do rapaz segurando o livro pois ele olhava para os lados muito desconfiado!
A página do evento do 9º BookCrossing Blogueiro acontece também no Facebook. Passa lá!
Em primeiro lugar,m fico feliz em te ver! Fazia tempo!! Linda tua participação ! Gostei de ver! bjs, ótima semana! chica
ResponderExcluirEstava com saudade de você!
ResponderExcluirEntão dividimos cá desse lado do Atlântico o amor pelo BookCrossing e também, infelizmente, os escândalos corruptos?
Excelente um escritor abordar através de crônicas esse assunto . É uma maneira de acordar e cutucar as pessoas. Tenho medo de nos acostumarmos com isso...
Especial deixá-lo às margens do Tejo.
E eu pertenço ao sistema Cantareira. Crítico, triste e a oportunidade de mudar hábitos de consumo.
Beijo!
Oi, Luciene!
ResponderExcluirEsse escritor fez um trabalho social em narrar os desmandos da família Pinochet no Chile. No Brasil alguns autores se aventuraram a escrever sobre a Dilma e o Lula, mas ainda não se aventuraram a escrever sobre os mais antigos, que apesar de também corruptos, foram blindados e o povo não imagina o quanto eram bandidos.
Obrigada por mais uma vez participar do BookCrossing Blogueiro! Tenho certeza que quem encontrar o ex-seu livro ficará muito feliz, senão, muito bem informado!
Beijus,