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domingo, 28 de novembro de 2010

Málaga, Barceló e o Tobogã

Já li em algum lugar que pelo fato de Portugal estar cercado pela Espanha e pelo oceano, o seu povo foi impulsionado pela sobrevivência a seguir por um lado ou outro. Decidiram há séculos se aventurarem pelo mar e consta terem sido os navegantes portugueses os primeiros estrangeiros a pisar no solo de alguns continentes.  E em cada um deles deixou traços na população, no vocabulário, na culinária, na cultura, como foi mostrada na série de reportagens feita pelo Zeca Camargo (adoooro!) "Aqui Se Fala Português", para o Fantástico.
Meu marido tem este DNA de aventureiro. Às vezes eu o chamo de "Indiana Nunes" pela escolha de alguns itinerários de férias. O bichinho fica entediado se tem cinco dias à toa e fica enclausurado em casa.

Transfer para o centro da cidade
Daí que apareceram esses dias à toa no mês passado, e decidimos visitar duas cidades espanholas e, a partir delas, outras ao redor se tivéssemos tempo. Sempre há!

Destinos: Málaga e Granada. Itinerários e compra de ingressos para o Alhambra feitos.
Escolha de hotéis pelo Booking. Gostamos deste site pois além de ter grande credibilidade junto as redes de hotéis, é confiável e contêm as críticas dos hóspedes. Essencial.

Sobre esta viagem, vou hoje falar um pouco sobre o hotel em que ficamos em Málaga, o Barceló Málaga, que meu marido escolheu por várias razões, mas principalmente por causa do... Tobogã EDHA (Escultura Deslizante para Humanos Atrevidos). É uma estrutura feita em aço, criada por Jordi Torres para o B Lounge deste hotel.

Ele disse que iria usar o tobogã (duvidei tolamente) para ir de um piso direto ao barzinho que queria experimentar. Sobre o bar, não conseguimos encontrar ninguém que nos atendesse. Já o EDHA, foi utilizado por duas vezes.  E sóbrio!






Gostei dos quartos, do restaurante, da decoração do B Lounge e desse self-service parecido com os de venda de refrigerante.
Essa ideia de colocar numa dessas máquinas  artigos que realmente as pessoas que viajam podem eventualmente precisar (além dos oferecidos nos hotéis para uso pessoal em cada quarto) é brilhante.
Tem calça comprida de malha, tipo bailarina, P M e G. Necessaires. Camiseta, tipo segunda-pele, e T-shirt também nos três tamanhos.




O hotel está interligado por um pátio com portas deslizantes à Estación Maria Zambrano, de onde partem trens para muitas cidades e países.
Nesta estação há um shopping com muitos cafés, fast-foods e lojas de marcas internacionais. Nossos cafés-da-manhã foram feitos lá.

Perto também quase colada, fica a estação de ônibus. Para Granada tivemos de ir de ônibus. A estação ainda estava em obras de modernização. Penso que irá ficar interligada com a estação de trens.

Como chegamos cedo, depois de fazermos o check-in, pegamos nossas máquinas fotográficas e subimos num ônibus circular em frente à estação de trens, e rumamos ao centro histórico de Málaga.

Nem demora muito para fazer o percurso. O que nos causou estranheza foi que num determinado ponto o motorista parou, desceu e simplesmente começou a fumar um cigarro. E o mais legal (not!) é que alguns passageiros também desceram e juntaram-se ao motorista para fazer fumaça. Esse povo fuma muuuuuuuuito.

Um dos mais célebres malaguenhos é  Pablo Ruiz Picasso.
Fomos ao Museu Picasso, mas antes estivemos nesta praça onde se encontra esta estátua em tamanho natural do artista. Nasceu no prédio da esquina que aparece na foto, em 25 de outubro de 1881. Hoje abriga a Fundación Picasso, que naquele momento estava fechada.

Outro dia continuo comentando sobre esta viagem e das outras cidades que visitamos.

Um comentário:

  1. Oi Luciene
    e não é que ele deslizou pelo tobogã?
    depois volto aqui para viajar mais com vocês
    bjo
    Zizi

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