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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pane di Tony


Bolo Rei
 No meu primeiro final de ano aqui em Lisboa, conheci o Bolo Rei feito pela afamada Confeitaria Nacional, que foi fornecedora da Casa Real por alvará por El-Rei D. Luiz I em 28 de outubro de 1873, até a Proclamação da República em Portugal. Nesta época a loja fica apinhada de clientes e turistas, e o Bolo Rei é vendido aos milhares.
Uma vez vi num programa uma culinarista ensinado a receita. Eram tantas as recomendações que sequer anotei. Mas é gostoso o danado. Já comi outros que quase chegaram lá.
Agora panetone, naquele ano, não encontrei. Quer dizer, encontrar eu encontrei. No Club Del Gourmet do El Corte Inglés. Eram os importados da Itália. Não eram desses que eu queria. Queria sentir o sabor de algo familiar, comfy food. Panetone por aqui tem ganhado público bem devagarinho.
No mesmo período, no ano seguinte, entrando no supermercado dessa mesma rede de loja de departamento, surge à minha frente algo que me fez dizer alto: B-A-U-D-U-C-C-O?
Sim, era o tão querido panetone brasileiro. Diante daquela caixa amarela eu parecia uma criança. Meu marido só me entendeu quando comeu a segunda fatia. E continuou compreendendo até que não sobrasse mais migalhas.
Na caixa é contada uma das versões do surgimento desse pão doce com frutas, semelhante a contada no site da Ofner, confeitaria que foi fundada em 1952 pela imigrante húngara Anna Ofner. A primeira versão que lembro de ter lido estava na caixa do Panetone Visconti.
Ano passado encontramos uma outra marca brasileira desta delícia. Era da marca Aymoré, a mesma dos biscoitos.
Achei os panetones italianos muito secos. E este ano não encontramos ainda os de marca brasileira. Por enquanto, a gente já se jogou neste italiano acima feito por encomenda pela rede espanhola.

Um comentário:

  1. Como sempre esse bolo todas as vezes que vou à Portugal, MAS NÃO SABIA TANTO SOBRE ELE.

    JÁ VI QUE VOU APRENDER MUITAS COISAS SEGUINDO SEU BLOG.

    BEIJOS

    IRAM

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