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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dando um tapa no tuim

De tempos em tempos, leio e vejo determinadas descrições do cabelo de pessoas negras e "derivações" com o tal modo politicamente correto. Já ouvi "cabelo étnico" e "cabelo afro" para substituir o que, eu como "afro-descendente-miscigenada", costumo dizer para as minhas amigas "cabelo tuim", "cabelo bandido" (quando não está armado, está preso, aha!) ou "cabelo rebelde" como eufemismo para "cabelo de negão".

Assisti aos programas da Oprah Winfrey e da Tyra Banks (duas mulheres negras bem sucedidas e influentes da tv americana), em que entrevistavam o ator/roteirista/produtor/diretor Chris Rock sobre o seu filme Good Hair.

O fime mostra o que passa a mulher negra, no caso do fime a americana, para ter um Cabelo Bom. O documentário mostra a indústria do cabelo indiano importado, a fabricação das químicas violentas para alisamento, a fortuna que se investe em salão para colocar extensões maravilhosas. Muitos segredos são revelados debaixo das perucas, apliques e toneladas de amaciadores de cabelos.

Chris mostra ao longo da filmagem o quanto fica surpreso com a luta e a loucura pela qual passa a mulher para manter um visual bem arranjado e aceito pela maioria das pessoas, e por elas mesmas, naturalmente.



Toda este blá blá blá é apenas para comentar a mais nova designação que vi na mídia para o meu "tuim": Black. Chic à beça!

Procurava uma matéria com sugestão para mulheres com o cabelo igual ou semelhante ao meu, poderiam arrumá-lo para festejos reveillonísticos. Encontrei um vídeo chamado Black com baby-liss. Ainda não me rendi aos apelos dos cabelos alisados definitivos ou coisa que o valha. Aprecio a possibilidade de ter minhas molinhas quando bem entendo, e ter o cabelo alisado com chapinha quando apetece e a metereologia permite.

Assim, ao assistir ao vídeo abaixo saiba que beleza e formozura tem preço e teeeempo muito bem investidos para obter o resultado bacana. Mas sem estresse. Enjoy!



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