Quando estivemos lá, fomos numa quarta feira retornado a Lisboa no início da noite de sexta feira. Fizemos reserva para duas noites pela web no Hotel Santa Cruz, que inclui o café da manhã (simples mas honesto). Compramos um dia antes as passagens na rodoviária de Sete Rios com destino a Torres Vedras. Se você já tiver um horário em mente para retornar, poderá comprar também a passagem de volta desfrutando de um total de 10% de desconto. Após cerca de 45 minutos chegamos na rodoviária desta cidade, onde pegamos um outro ônibus (Barraqueiro Oeste), que vai parando em alguns pontos, em direção a Santa Cruz. Paga-se a passagem ao motorista. O percurso é de uns 20 minutos.
O check-in no hotel é as 14 horas e chegamos lá perto de uma hora depois. Fomos explorar as praias e parte da cidade a beira das praias. Porém sem vestirmos roupas de banho porque fazia um vento forte e muito frio apesar do sol. Sério. Já estávamos pensando que nosso plano de ficar lagartixando ao sol tinha ido com a ventania. Mas neste dia resolvemos apenas observar as particularidades das praias e dos “nativos”. Por exemplo:
Marido achando que está incógnito, admirando o Penedo do Guincho, do beach bar na praia do Norte. Aqui fazem uma salada de polvo e uns mexilhões acebolados giga decentes.
- As praias receberam bandeira azul, o que confirma areia e mar limpos e próprios para usufruir. Nota: a água é gelada como em todo o país.
- Há estruturas de barracas que podem ser alugadas, bem como cadeiras dobráveis. Nesta área não são permitidos guarda-sóis.
- Ao longo de toda faixa de areia há latões para reciclagem de lixo, e onde não há a diferenciação estão colocadas muitas lixeiras de lixo comum.
- Nas áreas em que se podem armar guarda-sóis, as pessoas também utilizam fincados na areia uma espécie de barreira do mesmo material do guarda-sol chamada de paravento. Porque olha… venta muito!
- Algumas pessoas vão à praia de calça comprida e algumas senhoras com seus netos vão vestidas de saias. Depois de armarem os seus devidos acampamentos retiram o excesso de roupa.
Praia da Azenha
Como a areia é muito fofa e grossa, para quem quer correr ou apenas caminhar, da praia da Azenha até antes da praia do Mirante há um caminho em ripas de madeira. Ao longo de todas as praias também existem snacks bares. Em qualquer ponto em que se decida sair do areal, por perto existe sempre algum chuveirinho ou torneira a postos para nos livrarmos da areia.
Na primeira noite pedimos algumas dicas de restaurante ao gerente do hotel que nos indicou dois restaurantes: o Vela D’Ouro (de frutos do mar que descobrimos estar fechado nas noites de quarta e durante toda a quinta feira) e o Manjar dos Reis (restaurante de comida alentejana). Este último não conseguimos encontrar naquela noite. Ficamos então com outras duas opções: um buffet chinês ou uma pizzaria. Marido não come pizza (porque não come queijo!), mas verificando no cardápio afixado na entrada, vimos que também tinham pratos de carnes e peixes. Entramos e pedimos um com postas de bacalhau com batatas fritas grossas em rodelas. O lugar estava bombando e com uma rotatividade impressionante.
Praia Formosa
O nosso segundo dia amanheceu com um sol de rachar coquinho e como já tínhamos explorado todas as praias, decidimos ir direto para uma muito frequentada por famílias por não ter ondas tão violentas como nas outras: a Formosa. Os acessos às praias podem ser feitos por rampas ou escadas. Na Formosa fomos por escada onde ao longo de toda a descida estavam bancos feitos de pedras da praia e cimento.
Nesta noite encontramos o restaurante Manjar dos Reis. Há duas funcionárias brasileiras e guaraná Antárctica. Muitos turistas estavam lá. O Rui pediu galinha no tacho e eu filés de peixe que vieram acompanhados de um “Everest” em quantidade de arroz e a parte uma salada. Já haviam nos prevenido que lá eram servidos pratos generosos. Alguém na cozinha devia estar meio chateado: o peixe estava salgado como bacalhau seco.
Penedo do Guincho
O mar de Santa Cruz já é hipnotizante e o por do sol sobre o Penedo é uma pintura. No folheto com o mapa da cidade, distribuido nos hotéis pela Câmara (prefeitura) Municipal de Torres Vedras, menciona que Santa Cruz em 1870 teria encantado o poeta açoriano Antero de Quental. Não duvido. E ainda hoje é refugio de muitos jovens turistas (na praia da Física há uma escola de surf) como também de muitas famílias em época de contar moedas diante da presença do FMI em Portugal.
Puuuuuxa... todo um guia turístico! Lu, estive em Lisboa na última quarta feira, mas acabei passando apenas horas por aí. Caso contrário teria te contactado, e se vc estivesse disponível, fazíamos um encontro de blogueiras. Bjo bjo
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