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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Café é amor!

Banner de topo de postagem contendo desenhos de ícones de Coffee Shop, com a frase "Give me some coffee and no one gets hurt, baby!"
Fonte da Imagem Original: Freepik

Este não é um publieditorial.



Na segunda-feira, 1º de fevereiro, pela manhã fui “vampirizada”. Nada a ver com a saga escrita por Stephenie Meyer. Apenas colhi material para análises laboratoriais, mas né, eu tenho de fazer algum drama!

Foto da Esplanada em frente da Coffee Shop "Fábrica - Coffee Roasters", Lisboa

Quem me conhece sabe que eu não sou alguém antes de tomar pelo menos um gole de café. Há aqui alguns posts com referência ao “pretinho básico” das minhas manhãs. Citando dois deles: “Jacú tá bem?” (sim, trabalhamos com trocadilhos!) em que falo sobre um café gourmet que foi-nos oferecido por amigos, e um post para uma blogagem coletiva de fotos chamado “Café da Manhã” (Pequeno-Almoço).


Foto da parede da entrada da "Fábrica - Coffee Roasters", contendo pintura com figuras da planta café na parede e quadros de super heróis alusivos ao beber café

Marido que me acompanhava nos exames, quis levar-me num local que ele conheceu através de um artigo para a revista Fugas, de 23/01/2016 do Jornal “Público”, escrito por Miguel Esteves Cardoso: o Fábrica – Coffee Roasters, de Lisboa. Nele, Miguel escreve do ponto de vista de quem conhece grãos, torrefação e maquinário necessários para se extrair um café em perfeitas condições.


Foto do fac-simile da obra de Nuno Gonçalves, "Painéis de São Vicente" na parede "Fábrica - Coffee Roasters". Original exposto no Museu de Arte Antiga, Lisboa
Fac-símile da obra de Nuno Gonçalves, "Painéis de São Vicente". Original exposto no Museu de Arte Antiga, Lisboa

Aqui tentarei esboçar um pouco do que foi a minha experiência sensorial (oh, fancy!) neste conceito novo de um Café onde se torra e mói os próprios grãos ali mesmo, numa máquina modernérrima, para extrair-se um líquido fumegante e perfeito, trabalho este dos(as) baristas da casa.


Foto do fac-simile pendurado na parede da Coffee Shop, do quadro de J.M.W. Turner "O Aguerrido 'Temeraire' Rebocado Até o seu Útimo Pouso para Ser Desmanchado". Original exposto na The National Gallery, Londres
Fac-símile do quadro de J.M.W. Turner "O Aguerrido 'Temeraire' Rebocado Até o seu Útimo Pouso para Ser Desmanchado". Original exposto em The National Gallery, Londres

Só de saber que lá o ambiente ficaria perfumado com o aroma do grão transformado-se pó, fez-me lembrar que na minha infância na minha cidade, Santos – maior porto exportador de grãos de café da América Latina (woohoo!) –, quando eu e minha mãe comprávamos o dito direto do atacadista Floresta (era muito mais barato). Voltávamos para casa e no ônibus (autocarro) toooodos sabiam o que tínhamos comprado!


Foto com 6 quadros na parede da "Fábrica - Coffee Roasters" com imagens alusivas à cidade de Lisboa

Reminiscências à parte, meu marido foi entrando e foi recebido com um hi! (ele tem cara de francês/inglês) e eu logo a seguir já fui dizendo em português brasileiro bom dia! que foi respondido com um sorridente bom dia! com o mesmo sotaque. Era a Giovanna (bah! guria não sei se teu nome é com 2 enes, mas assim um faz companhia ao outro!), gaúcha estudante de Direito em Portugal e umas das funcionárias daquela manhã ensolarada de Lisboa.


Foto do balcão da "Fábrica - Coffee Roasters" com muffins, croissants, pastéis de nata e outros itens de pastelaria

Escolhemos um canto onde havia um sofá e uma cadeira com uma mesa redonda no meio. Fui absorvendo a atmosfera calorosa do lugar, a decoração, a luz, a música ambiente, os demais clientes que lá estavam tanto dentro quanto na esplanada a tomar um solzinho, enquanto escolhíamos o nosso pedido e bebíamos uma água aromatizada com laranjas e uma fruta silvestre que dava-lhe um tom avermelhado, de uma jarra que estava ali à disposição.


Foto do interior da loja Fábrica - Coffee Roasters, Lisboa

Após anotar nosso pedido, perguntei à Giovanna se eu poderia fazer algumas fotos do lugar. Com  a confirmação disto, saquei logo o smartphone e fui clicando algumas coisas enquanto esperávamos pelo nossos cafés. Rui pediu um capuccino e eu um café com grãos da Colômbia extraído pelo V60 (não, não falo do carro!) e um muffin de maçã.



Foto de uma das mesas redondas da Coffee Shop, com xícaras, açucareiro com açúcar mascavo, mini bule, copo e um prato de sobremesa com o que sobrou de um muffin

Me empolguei tanto com o conjunto da obra que nem fiz foto do que pedimos logo que nos foi servido. Precisamos voltar porque agora eu quero e preciso provar o sabor de outros países que lá eles têm. Não necessariamente em jejum para colher material para análises, no caso!


Foto do móvel expositor com pacotes de pó de café de várias origens (Kênia, Colômbia e Nigéria), à venda.

Na loja também vendem o pó de café embalado e também equipamento para o preparar. Assim você pode sentir-se um barista em sua própria casa e fazer aquele show para as suas visitas. Pense!


Foto da jarra para café do sistema Chemex cuja técnica

Chemex quem entende diz que, neste sistema, o café fica mais leve e não apresenta qualquer resíduo no fundo da xícara (adeus leitura na borra do café!).

Lá podem ser feitas também refeições leves acompanhadas de bebidas quentes ou frias que encontram no menu (na ementa) deles.


Foto da estrutura em ferro do cantor David Bowie de autoria o escultor Rui Miragaia, pendurada numa parede da loja de café Fábrica - Coffee Roasters

E numa das paredes ainda encontramos este trabalho lindo em ferro com o rosto de David Bowie, do escultor Rui Miragaia.


Foto de desenho de um casal bebendo café com uma frase informando que no Fábrica - Coffee Roasters de Lisboa não há wi-fi disponível

E se você acredita que vai chegar neste espaço já pedindo a senha do wi-fi, este lugar não te pertence. Nada contra aquela grande cadeia americana de café de fama mundial. Mas o Fábrica – Coffee Roasters, de Lisboa é um refúgio para descanço e convívio cuja (boa) desculpa é beber um delicioso café, de várias origens e formas de filtragem.


Foto de gravuras na parede com desenho de super heróis de quadrinhos (banda desenhada) que gostam de café: Homem-Aranha tomando uma transfusão de um café no Chemex, Mulher Maravilha com um copo de café take-away, Super Homem e Batman bebendo uma xícara de café, Wolverine transpassando com suas garras um copo take-away

Será que eles vendem estes quadros? Eu comprava e ainda dava ideia dessas imagens se transformarem em T-shirts! Red heart #entendedoresentenderão


Foto da face do cartão de visitas do Fábrica - Coffee Roasters, Lisboa, em preto, com um galo empoleirado num acessório de café espressoImagem do verso do cartão de visitas da Fábrica - Coffee Roaster, Lisboa, com endereço e telefone, e fundo com imagens de flores, frutos, folhas e grãos de café




Então para quem estiver em Lisboa ou planejar (planear) passear por cá, #ficadica de mais um lugar descolado e diferente para conhecer.

"Vida longa e próspera" ao Fábrica - Coffee Roasters de Lisboa!



7 comentários:

  1. Maravilhoso o teu post! Belas fotos, imagens e deu pra sentir e imaginar o cheirinho das tuas lembranças! beijos, lindo dia! chica

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  2. E lá fui eu ver o V60. Se eu fizesse café,com certeza ia querer um desses filtros , pq café com borra nem pensar né? so para efeito da leitura mesmo!
    Lindo post, mas fiquei curiosa com a jarra com água aromatizada. Rsrs
    esse lugar é bem encantador, aposto que o José Ricardo adoraria conhecer, ele que é fã do café carioca ( um expresso com água que o deixa mais fraquinho)
    Parabenize seu marido pela escolha desse gostoso lugar
    bj

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  3. Adoraria achar um lugar assim , que moem os grãos na hora e servir, sentir aquele aroma que me lembra infância, pois morava do lado de uma fabriqueta que moia na horinha da compra ....ô aroma bom!
    adoro café, e é muito bom relaxar em um recanto como descrevestes!

    bj

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  4. Ai que delícia de lugar! Eu amo café, mas não tomo o dia todo não. Gosto de tomar quando acordo e quando tenho tempo livre para apreciar. Mas namorado não gosta nem do cheiro, então só fico na vontade nas cafeterias de SP.

    Adoro tudo: o aroma do café sendo torrado, moído, e sendo passado.

    Beijos

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  5. Luciene, adorei o post! Que bom que gostaste do café. Aguardamos a sua visita!! Abraço

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  6. Aí está um cheiro que não consigo curtir...cheiro de café! :P

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