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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Espanha no Globo Reporter

Muitas redes de televisão pouco antes do final do ano entram numa espécie de recesso, deixando estréias ou novidades em sua programação para o início do ano, ou mesmo para depois do carnaval.

É o caso do Globo Reporter, da Rede Globo, que hoje inicia a sua 38ª temporada falando sobre a Espanha. Este país é destino comum quando temos poucos dias de férias, como já registrado por mim sobre o design em Barcelona, Málaga e a Sagrada Família. E sempre há alguma novidade, mesmo revisitando algum local.

Acho que a primeira vez que visitei a Espanha foi em 2006. Madri (ou Madrid) foi o destino.

Fui a vários museus, dentre eles o Museu Nacional do Prado, o Thissen-Bornemisza e o Rainha Sofia.

Ao lado, fotos que o Rui fez lá no Museu do Prado, quando ainda permitiam fazer fotos. Agora nem sem o flash deixam fotografar. Uma microscópica parte do acervo do Museu como "Ecce Uomo", "A Descida da Cruz", "As Meninas" do Velasquez e o "Juízo Final" do Hyeronimus Bosh .


Ainda em Madri, no Prado, o quadro sobre a Guerra Civil Espanhola, de Francisco de Goya, e do Museu Lázaro Galdiano um Bosh.

Já na viagem a Toledo, região de Castilha-La Mancha, visitamos, entre antigas mesquitas, sinagogas e igrejas, a Casa-Museu Del Greco: "Anunciação", "A Santíssima Trindade" e "Santo Antonio".



Toledo era famosa por sua tolerância religiosa e possuía grandes comunidades de judeus e muçulmanos, até serem expulsos em 1492, por isto a cidade tem importantes monumentos religiosos.

Ao lado, a Santa Iglesia Catedral Primada de Toledo e o seu claustro. Vista de Toledo, com o detalhe do rio Tajo que nasce na Espanha e corre para Portugal lá recebendo o nome de Tejo.


Madri: Palácio Real El Escorial (pátio interno) e sua fantástica biblioteca, Mausoléu  Vale de Los Caidos (entrada da Igreja que abriga os restos mortais de soldados da Guerra Civil e de Francisco Franco).

No interior da catedral está o túmulo de Cristóvão Colombo. Parte de seus restos mortais estão lá, outra parte em Havana (Cuba) e outra parte na Ilha de São Domingos (República Dominicana).

Uma das principais atrações de Sevilha é a sua Catedral por causa da imponente torre La Giralda.  A torre foi o minarete mais alto do mundo por centenas de anos. Fazia parte de uma construção árabe do palácio de um califa. Para chegarmos ao alto da torre e fazermos as fotos da cidade, subimos uma ladeira em espiral. O governador do califado, o sultão, subia a cavalo para lá de cima ter uma visão panorâmica de Sevilha. Então já sabe que para subir, a rapadura é doce mas não é mole não!


Sevilha: Alto à esquerda N. Srª de La Macarena (Basílica de La Macarena). Abaixo à esquerda, Plaza de Toros de La Real Maestranza. Abaixo à direita um Troféu do Museu Taurino. Alto à direita, foto do Museu Taurino de La Real Maestranza: no alto da parede à direita, a cabeça do touro "Miura", que durante uma tourada, matou um famoso toureiro na época. Ao lado outra cabeça: da vaca mãe do touro "assassino", também morta para não mais gerar touros "violentos".

Sevilha: no alto e laterais, pátio do Real Alcazar. No meio, pátio visto através dos arcos da "Capila" do Palácio Carlos V. Abaixo: Jardim de las Damas (Alcazar).



Sevilha: a Casa de Pilatos, construída nos fins do séc. XV, esta residência é um protótipo de palácio andaluz.



Abaixo à direita: em Sevilha, Palácio de Lebrija, considerado o palácio com o pavimento antigo melhor conservado da Europa, superado apenas pelos do Museu Arqueológico.
Os demais: nos arredores de Sevilha, Conjunto Arqueológico de Itálica. Fundada em 206 a.C., à princípio era hospital de campanha das guerras contra Cartago. Teve dois imperadores romanos nascidos ali: Marco Ulpio Trajano e Adriano. Foi praticamente destruída pela invasão dos visigodos.


Córdoba: A Mesquita-Catedral de Córdoba (ou Córdova) foi iniciada na época da conquista  da península ibérica pelos mouros, tornando a cidade numa metrópole. A mesquita foi em seu tempo a maior do mundo árabe. Hoje é considerada a 3ª maior. Quando a cidade foi reconquistada pelos cristãos, parte dela foi modificada para abrigar a catedral. Sua arquitetura é fantástica. Mistura as colunas com arcos árabes que se estendem infinitamente parecendo uma floresta em vermelho e bege, com as abóbadas das capelas e do côro,  da cúpula central, os detalhes do altar-mor e das portas laterais em metal martelado. Na foto em que apareço, atrás está um recanto original da época da mesquita: o local de orações orientado para Meca.



Espero que tenham gostado desta viagem ibérica tanto quanto nós. Futuramente comentarei sobre outras. Enquanto isso, assistam ao Globo Reporter qua vai ao ar hoje à noite, no Brasil, sobre a Espanha.


Um comentário:

  1. Ah, menina, não fiz farinheira, não. Comprei pronta e fiz a Brás... pensa, sou nada prendada.
    Agora, sobre o seu post, acredita que quando fui pra Madrid, o Museu do Prado estava fechado? Imagina a minha raiva... hehehee. Bjo!

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